opus 1 - António Lobo Alves - divisa ADSUM
opus 2 - Manuel de Lancastre Bobone
opus 3 - Raynald & Dorothy Wells
opus 4 - José de Campos e Sousa
José de Campos e Sousa (variante)
José de Campos e Sousa (variante)
José de Campos e Sousa (variante)
José de Campos e Sousa (variante)
opus 5 - Maria do Carmo Paraty
opus 6 - Maria Domingas de Noronha Usum
opus 7 - Conde de Paraty
opus 7 - Conde de Paraty
opus 8 - Casa de Mateus
opus 9 - Alwyn Stewart
opus 10 - Manoel de Lancastre Bobone
opus 11 - D. António Pedro de São Payo, 3° Marquez de São Payo
opus 12 - George Cook, Baron de Montjoye, Count of Royalton
opus 13 - D. Manuel de Castro
opus 14 - Carol Talib-ud-din
opus 15 - Conde de Paraty - super libros
opus 15 - Conde de Paraty - super libros
opus 16 - Dr. Pedro de Melo Gonçalves Guimarães
opus 17 - D. Maria Thereza de Lacerda Barrel
opus 18 - António Nogueira Pereira
opus 19 - Artur Mario da Mota Miranda
opus 20 - D. Maria Guilhermina Duarte Catarino Alves de Azevedo
opus 21 - Conde de Paraty
opus 21 - Conde de Paraty
opus 22 - D. Maria Thereza de Lacerda Barrel (Super-libros)
opus 23 - Eugénio de Castro e Almeida
opus 24 - Conde de Paraty
opus 25 - Dr. Carlos Lobo de Oliveira
opus 26 - extraviado pelo proprietário
opus 27 - José Luíz Fevereiro (Super-libros)
opus 28 - Fernando Meireles Cameira
opus 29 – Maria Antónia Bivar Guerra
opus 30 - Dr. Jorge Eduardo de Abreu Pamplona Forjaz
opus 31 - Michael Crawford Tannock
Ex-Líbris desenhado por Miguel António, mas nunca utilizado
Vila Lobos - Porque razão o Pai assinou os seus desenhos, até 1950, "Vila Lobos".
Até 1950 o Pai assinava os seus ex-líbris
“Vila Lobos”; o último assim assinado é o da Tia Maria do Carmo Paraty (opus
5), zincogravado em 1950. A partir daí o Pai passou a assinar Miguel António.
O 1.º Conde de Vila
Real era Vila-lobos pela avó (D. Guiomar Lopes Pacheco, também chamada Guiomar
de Vila Lobos e Senhora de Vila Lobos) e Valadares pela Avó, e a Casa usava as armas desta família no
sobre-o-todo - um partido de dois traços e cortado de um, com Limas e
Vila-Lobos, tendo sobre-o-todo o escudete de ouro dos Meneses.
- Índice
- Brigada Mista Independente 6
- Regimento de Infantaria de Angra do Heroísmo
- Regimento de Infantaria de Beja
- Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha
- Regimento de Infantaria de Ponta Delgada
- Batalhão de Infantaria de Aveiro
- Regimento de Artilharia de Leiria
- Batalhão do Serviço de Material
- Escola Prática de Administração Militar
- Serviço Cartográfico do Exército
- Distrito de Recrutamento e Mobilização do Funchal
- Anexo
Brigada Mista Independente
BRIGADA MECANIZADA INDEPENDENTE
ARMAS:
Escudo de prata, cinco escudetes antigos de azul, postos em cruz, os dos flancos apontados ao centro, carregados, cada um, de onze besantes de prata, 3, 2, 3, 2, 1;
bordadura diminuída e ameiada de azul;
Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
Correia de vermelho perfilada de ouro;
Paquife e virol de prata e de azul;
Timbre: um leão sainte de ouro, empunhando na garra dianteira dextra um chicote de armas de prata, encabado de azul;
Suportes: dois cavalos de batalha: o da dextra de negro, ajaezado de vermelho, gualdrapado da Ordem de Templo, couraçado de prata, enfreado e com estribos e fivelas de ouro, sustentando o balsão da Ordem do Templo, franjado de ouro, a lança de vermelho, com ferro e copos de ouro; o da sinistra de vermelho, ajaezado de negro, gualdrapado da Ordem de Cristo, couraçado de prata, enfreado e com estribos e fivelas de
ouro, segurando o balsão da Ordem de Cristo, franjado de ouro, a lança de negro, com ferro e copos de ouro (as armas e o balsão da Ordem do Templo são: partido de prata e de negro e brocante na linha divisória uma cruz da Ordem de vermelho);
Terrado: de verde e nele assente um guante de prata, posto em faixa virado à sinistra; à
dextra uma figueira do inferno e à sinistra um cardo, ambos de sua cor;
Condecoração: sotoposto ao escudo, a Cruz da Ordem Militar de Avis;
Divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir "FEITOS FARÃO TÃO DIGNOS DE MEMÓRIA", (Lus. X-70).
SIMBOLOGIA:
Os ESCUDETES antigos são as armas de Portugal antigo (anterior a El-Rei D. Afonso III), a BORDADURA diminuída caracteriza um Comando Territorial Independente, e hierarquicamente inferior às Regiões Militares e é ameada como diferença dos Comandos Territoriais Independentes das Ilhas Adjacentes.
A CRUZ DE CRISTO (patenteia, vermelha e vazia do campo) constitui um símbolo heráldico nacional, conhecido internacionalmente e simultaneamente é o símbolo heráldico da Ordem da mesma invocação, em cujo antigo território se situa a sede da 1.a BMI.
A CRUZ DO TEMPLO (orbicular) é o símbolo heráldico daquela Ordem, imediata antecessora da Ordem de Cristo.
A BORDADURA e a sua cor aludem à missão da NATO e ao seu modo de actuar.
O LEÃO sainte alude ao símbolo heráldico do Exército Português; o chicote de armas ostenta o metal e a cor da NATO.
Os CAVALOS de batalha, couraçados, representam a característica técnico-militar da 1.a BMI, constituída por unidades blindadas.
O GUANTE significa um desafio ao futuro, de cujo espírito novo a 1a. BMI se apresenta como expoente.
A FIGUEIRA DO INFERNO e o CARDO significam a aspereza dos caminhos da honra.
Os esmaltes significam:
■ O OURO: nobreza e constância;
■ A PRATA: riqueza e eloquência;
■ O VERMELHO: energia, ardor bélico e sangue derramado;
■ O AZUL: zelo e lealdade;
■ O VERDE: liberdade e abundância;
■ O NEGRO: firmeza e honestidade.
Regimento de Infantaria de Angra do Heroísmo
REGIMENTO DE INFANTARIA DE ANGRA DO HEROÍSMO
ARMAS:
Escudo de azul, um castelo de ouro iluminado de azul, acompanhado de duas xarás do
mesmo, em ponta quatro faixas ondadas de prata e de verde;
Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
Correia de vermelho perfilada de ouro;
Paquife e virol de azul e de ouro;
Timbre: um açor de ouro bicado, lampassado, saneado e armado de vermelho, firmado na
garra sinistra e segurando na dextra uma xará de negro;
Condecoração: pendente do escudo a medalha de ouro de serviços distintos;
Divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas,
de estilo elzevir "ANTES MORRER LIVRES QUE EM PAZ SUJEITOS".
SIMBOLOGIA:
O CASTELO simboliza o castelo de S. João Baptista da cidade de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, insigne monumento da nossa arquitectura militar e uma das mais famosas fortificações artilhadas do país, que foi classificada como Praça de Guerra de 1.a Classe e é iluminada de azul em alusão aos castelos que figuram nas Armas Nacionais. As XARÁS são uma alusão à Arma de Infantaria. As FAIXAS ONDADAS simbolizam o mar dos Açores.
O AÇOR, figura natural falante, alude ao arquipélago de que faz parte a Ilha Terceira; está bicado, lampassado, saneado e armado de vermelho, como símbolo da sua combatividade. Os esmaltes significam:
■ O OURO: nobreza, força, constância, fé e pureza;
■ O VERMELHO: fogo, energia criadora e ardor bélico;
■ O AZUL: lealdade;
Regimento de Infantaria de Beja
Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha
Regimento de Infantaria de Ponta Delgada
Batalhão de Infantaria de Aveiro
Batalhão de Infantaria de Aveiro
ARMAS:
Escudo cosido de vermelho e azul em faixa, e brocante uma faixa ondada de prata.
No campo vermelho, um leão passante de ouro e no campo azul três cabeças de águia contornadas;
Elmo militar, de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
Correia de vermelho, perfilada de ouro;
Paquife e virol de vermelho e de prata;
Timbre: uma torre de ouro, aberta e iluminada de azul, carregada das cinco quinas de Portugal em cruz;
Condecoração: Pendente do escudo a medalha de ouro de serviços distintos;
Divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir "SENTINELA DO VOVGA".
SIMBOLOGIA:
O VERMELHO e o AZUL aludem ao estandarte gironado de vermelho e de azul com bordadura contra gironada de azul e de vermelho do antigo Regimento de Infantaria n.° 24, antecessor do Regimento de Infantaria n° 10. A FAIXA ONDADA de prata simboliza o rio Vouga, que banha a cidade de Aveiro, sede do Regimento de Infantaria n° 10.
O LEÃO passante de ouro simboliza o soldado português, de sentinela ao rio Vouga.
As três cabeças de ÁGUIA contornadas de ouro aludem ao comportamento distinto do Regimento de Infantaria n° 24 durante as campanhas metropolitanas do século XIX, em que contribuiu eficazmente para a derrota das forças inimigas. A TORRE é a torre central dos Castelos de Penamacor e Pinhel, sedes do antigo Regimento de Infantaria n.° 24.
Os esmaltes significam:
- O OURO, nobreza e constância;
- A PRATA, riqueza e eloquência;
- O VERMELHO, ardor bélico e força;
- O AZUL, zelo e lealdade.
Regimento de Artilharia de Leiria
REGIMENTO DE ARTILHARIA DE LEIRIA
ARMAS:
Escudo de ouro, um leão de negro, animado, lampassado e armado de vermelho;
franco-cantão de vermelho com uma flor-de-lis de prata;
Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
Correia de vermelho perfilada de ouro;
Paquife e virol de ouro e de negro;
Timbre: dois canhões passados em aspa, sustendo um castelo, tudo de prata;
Condecoração: circundando o escudo, o colar de oficial da Ordem Militar da Torre
e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito;
Divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro,
maiúsculas, de estilo elzevir "FORTES E LEAIS".
SIMBOLOGIA:
O LEÃO evoca os campos de Batalha de Flandres onde, durante a I Guerra
Mundial, as Baterias do ROC praticaram brilhantes feitos de armas e evidenciaram
excepcional valor e a coragem e decisão que o 1o GBA demonstrou por ocasião da
Batalha de 9 de Abril, opondo com o seu fogo tenaz resistência ao avanço do
inimigo, até ao total esgotamento das suas munições.
A FLOR-DE-LIS alude à cidade de Leiria onde, em 1926, o ROC e o 2o Grupo do
RA 2 originaram o Regimento de Artilharia n.° 4, que, no ano seguinte, se
transformou em Regimento de Artilharia Ligeira n.° 4 e, em 1975, passou a
designar-se Regimento de Artilharia de Leiria.
O TIMBRE recorda o Regimento de Obuses de Campanha de Castelo Branco,
origem do Regimento de Artilharia de Leiria e cujo comportamento em combate
acresceu lustre e glória ao historial do Exército Português.
A DIVISA "FORTES E LEAIS" exprime a intenção de cultivar em permanência a
força de ânimo como factor essencial para poder cumprir com lealdade.
Os esmaltes significam:
- O OURO: a força de ânimo demonstrada nos feitos de armas praticados;
- A PRATA: a riqueza do historial do seu comportamento em combate;
- O NEGRO: a constância demonstrada nas horas amargas da adversidade.
Batalhão do Serviço de Material
SERVIÇO DE MATERIAL
ARMAS:
Escudo de prata, dois malhos de negro em faixa, o da dextra em barra e o da sinistra
em banda, acompanhados em ponta por uma bigorna do mesmo e uma arruela de
vermelho ao meio do escudo;
Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
Correia de vermelho perfilada de ouro;
Paquife e virol de prata e de negro;
Timbre: uma áspide de negro com ventre de prata, olhos e linguada de vermelho,
sustendo uma chama do mesmo e um cadinho de prata;
Divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro,
maiúsculas, estilo elzevir "ENGENHO E ARTE";
Grito de guerra: num listei de prata, ondulado, sobreposto ao timbre, em letras de
negro, maiúsculas, de estilo elzevir "FORÇA!".
SIMBOLOGIA:
O ESCUDO simboliza a forja onde, ao longo dos séculos, forjadores alfagemes e
armeiros moldaram, corrigiram, açacalaram e bruniram espadas e armaduras.
O MALHO, símbolo da iniciação cabírica, representa a actividade demiúrgica. Figura
em duplicado para indicar o esforço do movimento conjugado no trabalho de equipe.
A BIGORNA, companheira permanente do forjador, é o ponto de apoio essencial a
realização da obra humana.
A ARRUELA lembrando o metal levado ao rubro, recorda a matéria a afeitar.
Mestres das artes do ferro e do fogo, continuadores dos avoengos mulciberes, os
homens do Serviço de Material prefiguram na tecnologia hodierna a herança lendária
de Vulcano que, com os seus Ciclopes, na força ígnea dos vulcões, forjou os raios
que Júpiter brandia do alto do Olimpo.
O TIMBRE representa a fundição — a CHAMA avivada pelo fole - a ÁSPIDE —
envolve o CADINHO onde a liga metálica é fundida - recordando Bartolomeu da
Costa, Patrono do Serviço de Material.
Figura multifacetada de cientista, de técnico e de militar, a sua actividade no campo
restrito do trabalho dos metais, ficou assinalada pela organização e desenvolvimento
da Fundição de Artilharia no Arsenal do Exército, pela sua inventiva na descoberta e
aplicação de novos métodos e novas ligas e na elaboração de técnicas
revolucionárias de fundição, que lhe permitiram fundir de um jacto só a estátua
equestre de El-Rei D. José.
A divisa "ENGENHO E ARTE" sintetiza as qualidades básicas do artífice em busca
permanente da perfeição.
"FORÇA!" é o grito de guerra a recordar o esforço constante para bem servir.
Os esmaltes significam:
- A PRATA: a pureza permanente procurada no aperfeiçoamento da obra;
- O VERMELHO: o esforço constante e abnegado de servir;
- O NEGRO: a sabedoria essencial ao desenvolvimento da técnica e dos métodos.
Escola Prática de Administração Militar
ESCOLA PRÁTICA DE ADMINISTRAÇÃO MILITAR
Escudo de azul, uma caldeira de ouro, carregada de duas faixas serpeadas do primeiro, asa de negro de cujas reigadas saem, de cada uma, duas cabeças de serpe, em chefe, livro acompanhado de dois besantes, tudo de ouro; Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra: Correia de vermelho perfilada de ouro; Paquife e virol de azul e de ouro;
Timbre: leão sainte de ouro segurando na garra dextra um ramo de roseira de verde florido de três rosas de vermelho, apontadas de verde e abotoadas de ouro; Condecoração: pendente do escudo, a medalha de ouro de serviços distintos; Divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir "BENE INSTRVERE AD SERVIENDVM".
SIMBOLOGIA:
O AZUL do campo é a cor tradicional do SAM.
A CALDEIRA é, na Península, o emblema heráldico tradicional do poder de
levantar e suster forças militares, sendo usualmente representada com asas
serpentíferas. A caldeira é de ouro, faixada de azul, alusão aos dois ramos
fundamentais do ensino da EPAM, Intendência e Finanças.
O LIVRO é o emblema dos estabelecimentos de ensino e os BESANTES,
emblema heráldico do dinheiro, constituem alusão à disciplina de Finanças
ensinada na EPAM.
0 timbre ostenta um LEÃO sainte de ouro, alusão às Armas do Exército,
constituindo as ROSAS heráldicas alusão à Rainha Santa, padroeira do SAM.
Os esmaltes significam:
O OURO: nobreza e força;
O AZUL: lealdade.
Serviço Cartográfico do Exército
SERVIÇO CARTOGRÁFICO DO EXÉRCITO
ARMAS:
Escudo de azul, com uma rosa-dos-ventos de ouro, realçada de vermelho, azul e
verde;
Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
Correia de vermelho perfilada de ouro;
Paquife e virol de azul e de ouro;
Timbre: uma esfera armilar de ouro;
Divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro,
maiúsculas, de estilo elzevir "HONRA, VALOR E FAMA".
SIMBOLOGIA:
A ROSA-DOS-VENTOS simboliza o trabalho dos topógrafos ao serviço do conhecimento científico do território nacional em todos os seus quadrantes. A ESFERA ARMILAR, tendo ao centro a Terra, simboliza o Mundo e representa a universalidade dos nossos cartógrafos que na época dos descobrimentos encheram de prestígio a cartografia portuguesa.
Os esmaltes significam:
O OURO: representa o Sol - que foi influente em trabalhos cartográficos e
significa fé e constância;
A PRATA: representa o silêncio e significa riqueza e eloquência;
O VERMELHO: representa energia criadora e significa ardor bélico e força;
O AZUL: representa o espaço - sempre influente em trabalhos topográficos - e significa zelo e lealdade.
Distrito de Recrutamento e Mobilização do Funchal
DISTRITO DE RECRUTAMENTO DO FUNCHAL
ARMAS:
Escudo de prata, um monte de três cômoros de púrpura, acompanhado em chefe
de duas cruzes de Cristo, campanha ondada de prata e verde de quatro peças
Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
Correia de vermelho perfilada de ouro;
Paquife e virol de púrpura e de prata;
Timbre: um lobo de negro, armado e lampassado de vermelho;
Divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro,
maiúsculas, de estilo elzevir "DAS QUE NOS POVOAMOS A PRIMEIRA".
SIMBOLOGIA:
O MONTE simboliza as montanhas da Ilha da Madeira.
As CRUZES DE CRISTO constituem alusão ao Infante D. Henrique, Mestre da
Ordem de Cristo e primeiro povoador do arquipélago.
O ONDADO de verde e de prata representa o mar, e o LOBO constitui alusão aos
animais exóticos, tais como o lobo marinho, observados pelos primeiros
povoadores e que o primeiro capitão e senhor de Câmara de Lobos, João
Gonçalves Zarco, adoptou como seu timbre.
Os esmaltes significam:
A PRATA: riqueza;
PÚRPURA: dever;
O NEGRO: firmeza.
FIM DO ARMORIAL